Às
vezes, viver se mostra simples, sugerindo ser possível mergulhar nele dispensando
maiores reflexões para entendimento do que ele nos reserva. Noutras ele marca sua
presença pela complexidade, situação em que ficamos assustados, angustiados e ansiosos
em busca de entendimento do que faz parte dessa reserva.
Viver
é surpreendente e as leituras disponíveis vão aos extremos: já disseram que é
preciso saber viver e decidiram que viver não é preciso como a navegação. Entre o
certo e o incerto do viver, precisamos lidar com um desafio: as mensagens estão
sempre codificadas, solicitando uma providencial decifração das senhas para
compreensão ou produção de entendimentos.
Nos
textos que segue apresento minhas leituras desse surpreendente do viver, são
leituras a respeito dessa certa imprecisão dele, do que significa o dar conta
do início, meio e fim da nossa passagem pelo ‘tempo-espaço-mundo’ que emerge ao
nascermos.
Viver,
embora sugira simplicidade, está entremeado de normas, regras, disposições,
regulamentos e leis a serem observados; de conjuntos de preceitos ou normas de
comportamento, como os códigos de conduta ou códigos de honra; de delitos e sanções
previstas; de muitas linguagens, secretas ou não, onde as palavras, mesmo que
familiares, ganham significações diferentes e que precisam ser devidamente
aprendidas.
Enfim, temos que saber ler o que está oculto,
posto nas entrelinhas ou misturado, de maneira que as mensagens do viver deixem
de parecer que são incompreensíveis. É difícil, insólito, mas não é impossível
e, o que é muito mais interessante, pode ser relido e reinterpretado.
Códigos do Viver reúne minhas interpretações
sobre esse fenômeno encerrado na passagem pelo ‘tempo-espaço-mundo’ a que tive
direito. São interpretações feitas sobre eventos que vão dos mais densos e
tensos aos mais simples possíveis e onde tive o desafio de captar e compreender
a mensagem.
Obrigado e boa leitura.
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